RABO DE GALO

Foi nos anos 1950 que uma empresa de vermouth italiano chegou ao Brasil pronta para ser o elo afetivo entre os imigrantes e sua terra natal e para conquistar o balcão dos botequins verde-amarelos. Porém, ela não contava com um detalhe: aqui, era a cachaça que reinava entre os bons de copo. 
 

Afinal, beber cachaça sempre foi mais do que um simples ato. Era um ritual. Servida em copo de shot, uma parte da bebida tinha de ser derrubada para o Santo e, o que sobrava, era bebido numa golada só. A sonora batida do copo na mesa completava a missão.
 

Percebendo que não poderia vencer a guerra, a marca italiana decidiu se unir à bebida nacional. Assim, criou um copo de shot especial, com fundo grosso que resistisse às pancadas a cada vez que fosse recolado à mesa. 
 

Mas não era só. Ele ainda vinha com uma orientação especial: um risco que sinalizava qual deveria ser a quantidade de vermouth e qual seria a de cachaça. Pronto, estava criado o drink e agora só era preciso definir o nome.
 

Bom, se nos Estados Unidos a moda era o cocktail, que tal trazer essa tendência para o Brasil? Entre pronuncias diversas, teve-se a ideia de traduzir o nome. Se cock é galo e tail é rabo, cocktail em bom português virou Rabo de Galo. 
 

“É o nosso cocktail brasileiro, o equivalente ao Negroni para a Itália. Afinal, a cachaça merece ser levada a alta coquetelaria”, afirma André Clemente, fundador da Bitter&Co. 
 

Com o Rabo de Galo Bitter & Co., você não precisa nem se preocupar com as proporções. Elaborado com cachaça, Cynar e vermouth rosso, ele chega pronto para ser servido em um copo baixo, com uma grande pedra de gelo, e finalizar com um twist de limão. Para completar a experiência, acesse a playlist Rabo de Galo Bitter&Co.